A Billboard publicou uma crítica do documentário, revelando novos detalhes sobre o filme. Confira a tradução do texto abaixo:
Oprah Winfrey ajuda a rainha do R&B a revelar detalhes de sua vida pessoal em uma pré-estréia cheia de estrelas
Entre todos os veículos de mídia, uma verdade é aceita há quase uma década: Beyoncé dá entrevistas chatas. Para uma artista famosa como ela, oportunidades de revelar detalhes pessoais de sua vida fora dos palcos para os fãs foram muitas. Uma participação em “Nghtline” ou “60 Minutes” aqui, uma matéria principal na GQ ou na Vogue ali. Mas qualquer tentativa de descobrir qualquer coisa além de seu cereal favorito (Honey Nut Cheerios, como ela contou ao “106 & Park” uma vez) foi desencorajada com uma frase fofa que pode ser traduzida como um simples “não é da sua conta.”
Entre todos os veículos de mídia, uma verdade é aceita há quase uma década: Beyoncé dá entrevistas chatas. Para uma artista famosa como ela, oportunidades de revelar detalhes pessoais de sua vida fora dos palcos para os fãs foram muitas. Uma participação em “Nghtline” ou “60 Minutes” aqui, uma matéria principal na GQ ou na Vogue ali. Mas qualquer tentativa de descobrir qualquer coisa além de seu cereal favorito (Honey Nut Cheerios, como ela contou ao “106 & Park” uma vez) foi desencorajada com uma frase fofa que pode ser traduzida como um simples “não é da sua conta.”
Apesar de ser verdade, a recusa de Beyoncé quando se trata de falar de seu marido, o magnata do hip-hop Jay-Z, de falar sobre seu rompimento profissional com o pai ou se aprofundar no assunto da gravidez de sua primeira filha Blue Ivy deixa seus fãs loucos para saberem mais sobre a mulher responsável por tantas músicas fortes e bem sucedidas sobre amor e poder feminino. Ela não pode cantar músicas como “Crazy In Love”, “Single Ladies” e “Irreplaceable” sem ter emoções, certo?
Noite passada, na estréia de seu documentário da HBO, “Life Is But a Dream”, no Zigfield Theater, Beyoncé finalmente proporcionar ao mundo uma espiada no que há dentro dela e respondeu questionamentos que circulam sem respostas há anos. No verdadeiro estilo Beyoncé, foi feito do jeito dela e em grande estilo. O filme foi dirigido por ela mesma e mostra uma compilação de imagens gravadas por ela mesma. Para ajudá-la a apresentar esse lado de sua vida pessoal, uma mulher ainda mais poderosa foi chamada: Oprah Winfrey — que está nesse momento filmando o próximo episódio de “Next Chapter”, em seu PRÓPRIO canal”, com Beyoncé. Celebridades como o amigo de Oprah Gayle King, o cantor e compositor The-Dream, a atriz Angela Bassett e Selita Ebanks se juntaram a eles para assistir à pré-estréia.
“Faz jus a ela,” disse Oprah a todos no teatro antes da exibição do documentário começar, quando estava sentada ao lado da estrela do filme. Ela confessou já tê-lo visto duas vezes, chamando-o de fenômeno, antes de coroar sua convidada de honra como “a moça mais amada do universo.” Beyoncé dedicou o documentário a Jay-Z e à filha, dizendo que espera que Blue se sinta inspirada quando assistir ao filme no futuro.
“É hora das pessoas verem quem eu sou,” Beyoncé contou à Oprah durante a rápida entrevista. Ela confessa que a ideia de mostrar filmagens íntimas para que todos vejam na TV a cabo nesse sábado a deixa nervosa. Ela revelou que, na manhã de quinta-feira, ela acordou pensando “o que foi que eu fiz?”
No filme, Beyoncé mostra 90 minutos do verdadeiro eu dela. “Sinto como se minha alma tivesse sido manchada,” Beyoncé diz no documentário, referindo-se às dificuldade de demitir seu pai Matthew Knowles do cargo de empresário dela nas vésperas de seu quarto álbum solo, “4″. Ela então explica que teve vontade de ter um pai comum, e não ter que conversar sobre negócios a cada vez que se falassem. A relação tempestuosa deles é um dos focos principais do filme.
Outro deles é sua vida amorosa com o marido Jay-Z (também presente na estréia), que ela diz no filme ser a razão de ela ser uma amiga, artista e mulher melhor. Durante alguns de seus diários filmados no laptop mostrado no filme, ela conta à câmera sobre a incerteza que sente em relação a sua carreira.
Beyoncé tenta competir com seu passado multi-platinado enquanto leva o barco sozinha pela primeira vez. “Preciso ouvir ‘Make Love to Me’”, ela revela (se referindo a “1+1″) o que a relaxa do estresse, “e fazer amor com meu marido.”
Apesar de não vermos nada além de um beijinho na bochecha trocado entre os dois no documentário, vemos muitos momentos íntimos, como o brinde cheio de emoção que ela faz a ele em seu aniversário de 37 anos, ou os dois cantando Yellow, do Coldplay, juntos.
E então temos a filhinha deles, Blue Ivy. Através de músicas, Jay já falou muito sobre sua filha – onde ela foi concebida e mais detalhes foram ditos em sua alegre “Glory”. Mas Beyoncé, não muito. De qualquer forma, no documentário ela revela que sua gravidez não foi planejada.
Em plena época de lançamento do “4″ e se preparando para uma gigante turnê mundial, Beyoncé descobre que carrega um bebê. Sua performance no Billboard Music Awards de 2011 foi a primeira vez na qual ela se apresentou sabendo que estava grávida. Durante os ensaios para a grande apresentação, a vemos correndo para o camarim para cuidar dos enjôos.
Mas esse mal-estar não é nada em comparação com o que ela sentiu quando descobriu alguns anos antes que uma criança que ela carregava dentro de si havia morrido dentro dela. Em uma das cenas mais pesadas do filme, Beyoncé fala sobre o aborto, explicando que as duas visitas ao médico foram muito rápidas. Em uma delas, o bebê estava bem. E na outra, “não havia batimento cardíaco”.
Voltar ao trabalho e ao estúdio foi sua catarse. A primeira música que ela escreveu para o “4″ foi dedicada ao filho que nunca nasceu, e sua “música mais triste de todas”. “Você tirou a vida de mim,” ela canta. “Imploro pela batida de seu coração”. É isso que faz o nascimento de Blue ainda mais abençoado para seus pais. Beyoncé brilha mostrando sua barriga de grávida e continua linda enquanto a futura vovó (e antiga dono de um salão de beleza) coloca uma redinha de cabelo na filha na sala de parto.
“Life is But a Dream” é uma surpresa agradável de se assistir. “Ela é realmente engraçada,” disse uma das pessoas na plateia surpreso, como se não soubesse da capacidade humorística de Beyoncé. Ela é uma musicista super estrela há anos, com adjetivos como “forte”, “dotada” e “brilhante” a descrevendo por anos.
Mas, enquanto os momentos finais do filme são mostrados, com Beyoncé entre sua família, segurando sua recém-nascida de cabelo enroladinho ao lado do vovô super orgulhoso, temos um novo adjetivo: “real”. A máquina de fazer hits treinada tem um coração. E ele é enorme.
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